segunda-feira, 17 de junho de 2013

A democracia, num mundo de apetites violentos, só pode baixar-se para deixar passar...

“ As sete irmãs” controlam na vertical o “ouro negro” e fazem andar o mundo a toque de caixa…

A democracia é um “estilo” político criado para elites poderosas e o smoking no protocolo delimita os pareceres, que, com normalidade permitem a criação de oligopólios que se fundam para usurpar riquezas espalhadas pelo mundo – o petróleo sendo o diamante da energia disponível no planeta e que exige na sua génese “know how” avançado, aguça instintos de domínio global e os carteis com reserva de “cérebros”, tudo fazem para explorar as riqueza de outros que nem sabem que no seu subsolo existe tal riqueza disponível – em todos os lados onde existe petróleo as “sete irmãs” dominam a paisagem e os oleodutos copulados a petroleiros gigantes trasfegam biliões de toneladas de petróleo bruto, deixando para trás um deserto onde por muitos anos nada cresce – os produtores de petróleo que sobrevivem da exportação e onde as empresas tecnologicamente avançadas gastaram biliões para armar a produção, chegam ao cúmulo de investir nos países importadores todo o produto da venda, que o paraíso de Bernard Madoff, um ilusionista que calcorreou Manhattan em todos os sentidos, agradece e que num ápice encaixa no sistema, todo o retorno do capital investido – a economia assente na giratória do petróleo é um sistema que tem durado, mas, um dia não muito distante e quando a fonte deixar de pingar em quantidade, muitos terão de se virar para a força dos músculos, que por milagre ainda é um meio de locomoção que não falha, isto é, não falha se a natureza não tiver cometido a indelicadeza de produzir com defeito… e se os ilustres investigadores que procuram na rotação máxima energia acessível e barata descobrirem que têm pela frente uma tarefa impossível de alcançar num período de tempo curto… será uma explosão em cadeia que fará implodir o mundo mais ou menos evoluído e que paradoxalmente elege para a sustentabilidade do desenvolvimento sistemas que não controla e que produzem cicatrizes impossíveis de cicatrizar…

Longe vai o principio de mobilizar capital através da comparticipação individual ou coletiva para produzir um capital inicial que daria lugar a um investimento produtivo sadio – tal investimento produziria em regra uma receita anual por força do resultado (dividendo) e ainda, se pertencesse a um bom investimento uma mais valia a alcançar na venda – só que, empresas como as “sete irmãs” que controlam artificialmente o preço de venda sem cuidar da realidade produtiva real, envenenaram o principio do investimento para alcançar dividendos e mais valia sustentada no resultado manipulado por engenharia financeira fraudulenta – para rodear o problema produziram um engodo apetitoso e irrecusável, fazendo inventar “o casino financeiro” que hoje está ao alcance de quem quer comprar e vender e ficar dum momento para o outro com as calças sem cinto…mas, atenção que este resultado de desgraça absoluta, nunca alcançará o vértice blindado da pirâmide, alcançará sim e (sem) dolo o simplório do estado que não sabe ao que vai quando o mundo que rodeia o negócio, passou a estar controlado por glutões insaciáveis e muito inteligentes…vista por esta vertente a democracia é um paliativo engendrado por um exército elitista, com espaço autónomo e enquadramento legal, que atua no espaço da concessão como se esta fosse uma virtualidade estatal que tem autorização para explorar em seu beneficio o próprio espaço sideral…

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