terça-feira, 2 de abril de 2013

Sócrates demitiu-se de governar, assinou "a bem" um memorando SOS e aparece passados dois anos, para se defender?......


Sócrates que não iniciou a política com uma mão atrás e outra à frente, voltou e como muitos na quinta portuguesa não vem como poderia parecer para abrir fábricas, nem para abrir um caminho sustentável que todos os portugueses percebessem por onde era o caminho – Sócrates apresenta-se com penas de pavão a endossa todas as responsabilidades com o maior descaramento do mundo para outros – ele é da direita/esquerda inteligente os outros são os vilões do costume – a responsabilidade do descalabro que nasceu no 25, é dos outros, ele tenta com a facilidade do costume, salvar a face vociferando contra quem (o povo) é obrigado a “limpar os cacos” que deixou espalhados por todos os lados – este “nosso amigo” utiliza o esquema de quem tem “graveto” e correligionários para encaixar e sabe que pode subir todas estâncias que são variadas e para todos os gostos.

Se tivessem deixado em paz o Sócrates com o PEC 4, este “nosso amigo” teria resolvido com facilidade a falência que o Teixeira dos Santos, quando e depois de ter engolido todos os sapos, se engasgou sussurrando que depois dos 7% de juros o caldo estava entornado – a dívida, para viajar agora e pagar depois, transformou-se num monstro e este obcecado pelas mãos escondidas atrás dos arbustos começou a deixar vir ao de cima o delírio da irresponsabilidade – Sócrates é um mamífero encartado e sem teta para mamar mas pode mamar em qualquer uma que lhe apareça, desde que esta o ajude a manter o posto de trabalho – por isso se ele voltar ao palco onde as luzes o fazem delirar de vaidade, volta tudo à normalidade dos “bailes cor de rosa”, do TGV, da energia barata e do discurso da dívida que não é para pagar – como é que é possível que este político? não perceba hoje a rede que os alemães lançaram na calada da noite – dinheiro a rodos para se tornarem competitivos no mercado global, transito de pessoas e bens livres na Europa todinha, uma moeda mais forte do que o dólar e uma coisita sem importância, a rotativa era desmantelada e bom as falências iam ser a estrela do circo e os desempregados atirados aos leões – claro que isto os alemães não disseram nem tinham que dizer…
Os alemães que podem ser tudo mas não são parvos, trabalharam com afinco na implementação dum sistema que colocasse pastores de cajado na mão a conduzir o rebanho para o deserto – o mais grave é que estes mancebos de cajado na mão nem ao menos deram pelo refrão repetido até à exaustão – a agricultura e as pescas são para reciclar em pasta de tomate, os estaleiros e as metalo-mecânica não são rentáveis as empresas pequenas tem de dar lugar a outras e abafando a fuga com classe não deixaram perceber que o segredo era desmantelar os países pequenos que são obviamente para ser desmantelados – com um ensino desmiolado a formar para as potências, com uma saúde a trabalhar com fraque, com uma economia que não dava para os milhares de mamões espalhados pelo país, com uma justiça a ser puxada por carros de bois e uns cretinos a governar era bom de ver que a manada estava destinada ao abate clandestino – os alemães encerram de vez o paradigma dos portugueses que viveram descaradamente à custa dos descobrimentos e do bacalhau, porque hoje já todos entenderam que o velho Portugal é uma espécie de republica das bananas, sem bananas para apanhar…

Sócrates e todos os outros que o acompanharam desde o 25 como oposição e posição, sabem muito bem que Portugal, salvo uns quantos merceeiros, uns quantos empresários da construção e uns tantos, muitos, que gostam de viajar a crédito, é um País de tesos na cabeça e no bolso e onde tudo é possível – está montada no País uma teia de aranhão peçonhento que só um bom solvente pode destruir, libertando do jugo as terras para serem amanhadas sem pesticidas - até agora e infelizmente para os portugueses tal soluto ainda não foi descoberto...

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