domingo, 14 de outubro de 2012

O Povo está metido numa "teia" de violência nunca antes vista...


Passos Coelho pode e se calhar é mesmo um gestor incompetente, mas, uma coisa estamos todos de acordo, o homem chegou agora e o “buracão do Estado falido” foi meticulosamente construído por outros - por exemplo Soares e Cavacos, que vociferam contra tudo como cães de fila, estão enterrados até ao pescoço neste colossal  pântano e deveriam se tivessem "tento na língua" explicar ao povo, como é que deixaram que um estado como PORTUGAL chegasse aonde chegou …

A saúde no posicionamento vertical, desde o laboratório, hospital, medicamento  e outros que vivem na órbita, vivem à custa do povo doente, isto é a maior parte dos que funcionam no SMS, recebem o salário do Estado, pagando o povo o excedente, que é como quem diz, a saúde é um maná que alimenta um filão de operadores que se alimentam quase exclusivamente da manjedoura do orçamento – é certo que o SNS ainda é bom, mas isso é o que se espera dum governo consciente e honesto que investe bem, no bem estar do povo…

O desenvolvimento de que tanto se fala é um esforço politico que ampara ambições pessoais e a maior parte da vezes revela-se como um desenvolvimento estrutural que ultrapassa as exigências do povo, mas alimenta na primeira linha uma matilha de parasitas esfomeados, que tudo fazem para enganar o parceiro menos experiente, no entanto ainda têm o atrevimento de comer e beber à conta do povo, pois desavergonhadamente sentam-se à mesa do orçamento, ficando com fatia de leão…

As forças armadas e excluindo uns serviços além-mar e uns serviços de policiamento, auto arrogam-se provocatoriamente que são baluartes e os fiscais do governo, mas mais nada fazem durante o tempo todo do que ameaçar,  comer e beber à conta do orçamento…

Importadores, banqueiros, industriais, grossistas, comerciantes de todo o tipo e intermediários suficientes e outros que tais, construíram uma teia de tal agressividade consumista que não serve para nada, mas que não se negam o direito de também se instalarem no centro nuclear da manjedoura, para também comer e beber na mesa do orçamento…

Os grevistas, quase todos debaixo da alçada de empresas públicas, com razão ou sem razão, marimbam-se para o povo, já que, quando contestam, só prejudicam o País e o povo e não prescindem de viver à conta do orçamento - mesmo as empresas de transporte têm de ser autosuficientes, coisa que contestam, porque senão, não existiam transportes privados...

As autarquias de forma clara são um vetor de desenvolvimento, mas outras, sem qualquer objetividade e competência sobrevivem do endividamento crónico e da descentralização financeira do Estado, logo sentam-se com ambição à mesa do orçamento…

A justiça e o ensino, peças nucleares no xadrês e outros quejandos orbitam com segurança institucional com verdadeira sagacidade na mesa do orçamento, sem se preocuparem com os resultados…

Isto é, duma maneira geral todos vivem à custa do povo, pois é sobre estes que recai o ónus da obrigatoriedade de entregar ao Estado uma parte substancial do seu salário, para sustentar dívidas ou para pagar o que não pediu e a maior parte das vezes, até desconhece, que algumas obras luxuosas tenham sido executadas para o seu bem - um governo honesto e competente teria arquitetado uma cintura produtiva rentável por forma a que cooperasse no esforço exigido, diminuindo em caso de crise o esforço a pedir ao povo...

O Povo dum Estado falido e que para tal estado de coisas não contribuiu, protesta e o governo que deveria atuar em seu nome e para o proteger, acossa os cães e os polícias que tanto podem derrubar o povo à bala, à matraca ou se o caso não se poder resolver por essa via, fazem entrar o gás mostarda, lacrimogéneo ou algemas para condução à polícia, que por sua vez marca vez com o juiz - o Povo não precisa que o estado lhe acosse os cães, do que precisa é de alguém que urgentemente coloque o freio nos dentes dalguns e a máquina nos carris…

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