segunda-feira, 25 de junho de 2012

Ultrapassar dificuldades é o caminho que as Universidades devem assinalar sempre...

WOLFGANG SHAUBLE o todo poderoso Ministro das Finanças Alemão faz-se transportar numa cadeira de rodas e ele próprio, sem ajudas, “puxa pelo cabedal” para se movimentar – os políticos portugueses ajoelham-se na sua frente para pedir “coisas” e essa é a diferença entre quem sabe o que quer e quem sempre se coloca de cócoras solicitando sem vergonha na cara, pequenos favores…

O ensino em Portugal ou muda de paradigma e demonstra que domina o que ensina ou não terá outra saída senão o descrédito total – se, se olhar com atenção para a “matilha” de economistas que opinam e pululam por todo o lado, teremos um dos muitos exemplos de que as Universidades estão com deficiências graves ao nível da irrigação sanguínea que não leva ao cérebro a quantidade suficiente de oxigénio para que este possa raciocinar com clareza e astúcia – a perturbação mental é tão grave que os economistas trouxeram em profusão das universidades, para além de engenharia financeira criativa que serão sempre os outros a pagar, uma sapiência quase ridícula que para cá do horizonte económico e financeiro em evolução acelerada os deixa somente antever por ser mais rápido cortes de salários e aumento de impostos…o problema é que uma percentagem para imposto só se pode aplicar quando exista na prática atividade económica saudável e irrigação financeira sustentada no sistema – muitos economistas apelam com veemência à “terra queimada”, porque em cima do carvão muita coisa floresce, esquecem que, o nascimento dum tecido económico sustentado só “explode em bebedeira de floresta” quando as mentes estão preparadas para vencer e não se envergonham do suor que escorre das faces e do cansaço que entorpece os músculos – Portugal é um país desmiolado, inchado de vaidade e a gravata é um dos muitos símbolos que desresponsabiliza quem os utiliza…óviamente que nem todos seguem o percurso espalhafatoso do embrulho...

Alcançar um estatuo de “poder” quando não existe responsabilização por coisa nenhuma, é um sonho que todos temos escondido e se houver vontade basta recorrer à cartilha de procedimentos descritos nos últimos anos para alcançar facilmente o fascínio de estar ao alcance dos holofotes e no centro da ação – isso não dispensa no entanto que se diga que os trabalhadores não qualificados de que tanto se fala como responsáveis pelo “afundamento do país” são os melhores de todos nós e estão fora dos quadros de honra que pululam por todos os lados evidenciando á saciedade quem são os verdadeiros responsáveis qualificados…

A galeria dos que atingiram patamares de topo na hierarquia política, embora estejam pendurados num “out door” que vale o que vale, é um deserto onde está expresso no oásis que inventaram, a incompetência que normalmente a “memória histórica” desvirtua, atenua ou apaga conforme a corrente para onde a lama se dirige…assim não vamos a lado nenhum…

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