terça-feira, 22 de maio de 2012

A crise sistémica, mostra que o capuz continua a esconder a cara do verdugo...

A democracia é o melhor sistema porque não existe outro, mas o algoz continua protegido por um capuz sinistro que lhe esconde a cara…

Só que este sistema possui na sua génese fasquias a exigir doses maciças de audácia que são dominadas por um certo tipo de voluntarismo que se esconde em ideologia partidária tosca e onde as promessas para esconder o núcleo, abundam e se propagam como o bolor – adicionando ao “guerreiro” um diploma qualquer e uma miríade de conhecimentos baseados em súmulas que não exigem qualquer tipo de experiência na “vida real” ainda é preciso possuir “jeito” para dominar as bases e depois fazer com que estas sirvam de trampolim para as eleições, mesmo que o dinheiro pessoal seja parco – aqui residirá a razão do País ter sido atirado para um “intervencionismo estrangeiro”, que para além do mais é infame e vergonhoso de mais para quem possui dois dedos de testa e alguma vergonha – será fácil perceber que, a solução final seria muito diferente, se o caminho para o poder fosse calcetado com outro tipo de raiz intelectual na base da escalada e também se as “elites” tivessem sido construídas com a simplicidade de quem enche o peito de ar para dormir de consciência tranquila – nada disto é feito e o mundo multi facetado que temos pela frente é um mar arrogante e muito violento, onde os mais fortes por razões subjectivas vencem sempre, quando outros, passam um calvário para sobreviver…

A rede colocada e habilmente cerzida, transformou-se numa teia mortal e mesmo que a todo o custo a desejemos evitar a “inteligência fiscal” não deixa passar ninguém sem cumprir – se por alguma razão algum “pé rapado” tenta escapar por uma brecha na malha defeituosa, a força policial apresenta-o de pronto ao juiz e se existir algum bem para executar, este, sem lacuna na consciência intelectual ordena que se cumpra a lei…

Sinceramente, ninguém esperou que a apregoada democracia desembocasse num patíbulo onde o algoz com a crueldade própria de quem se esconde atrás do capuz preto determine com crueza nua e crua o fim de quem quer que seja – quem condena deveria assumir a responsabilidade até ao fim e deveria estar presente no patíbulo quando é acionado o manípulo que faz cair o alçapão…

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