segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

O caso Grécia é sinal de que a Alemanha está mesmo determinada na "capitulação" económica

Não deixar “cair” a Grécia, depois do que se viu, é sinal evidente de que a Alemanha está mesmo determinada em dominar a Velha Europa pela força, seja ela de que natureza for.

A democracia em teoria é uma forma de esmagar o inimigo, tecendo-lhe hipocritamente em público altos e rasgados elogios – nos conclaves das reuniões à doc o “opositor” é esmagado até ao tutano e o verdadeiro caráter do objetivo democrático fica transparente como a clara do ovo.

Amadores que reclamam notoriedade ou mesmo mal intencionados, podem colocar em risco, quem, por absoluta ingenuidade “vota” por impulso facilitando com extrema facilidade o acesso ao sistema, de indivíduos que podem ser classificados de “lixo tóxico” ou mesmo e por vias da credenciação entretanto obtida poderem transformarem-se em personalidades convexas que desvirtuam rapidamente para formas regulares aquilo que pareciam expressar como primeira vontade – isto chama-se “dar o golpe do baú” e é um excelente meio para resolver um bloqueio na vida quotidiana, já que o aceso ficaria bloqueado por falta de mérito.

A representatividade tal qual esta democracia e depois de verificada e quantificada a crise que assola alguns países da Europa, não responde e até se está a transformar numa armadilha letal e que para mal dos nossos pecados, pode ter sido pensada e aperfeiçoada no mais íntimo dos bunkers – a Alemanha que já demonstrou no passado que nunca foi ingénua e que sempre acreditou que pode um dia comandar a Europa, mesmo que para isso tenha de promover alguns fantoches, talvez tenha acertado desta vez na “mouche” – a economia fundada no Euro (clube) à imagem duma Alemanha poderosa e ambiciosa torna hoje claríssimo que no tabuleiro do concreto os pequenos países que pertencem à velha Europa colapsam facilmente em turbilhão e não aguentam o embate económico com a locomotiva germânica que controla não só a inovação e o know how mas também o desejo de ser uma grande super potência - os chamados PIIGS que para além de pouco exigentes são loucos "por viage agora pague depois" estão atolados até ao pescoço e desses só espera humilhação e mais humilhação - o caminho está livre.

À velha Europa, quase toda em bancarrota, resta uma força substancial que é o direito descarado à indignação – em último recurso pode sempre recorrer ao instinto de sobrevivência fabricando “nota falsa”, incentivar resistência, ou então e se achar que sempre é “melhor ser mandado do que mandar”, então talvez a salvação se alcance por métodos mais científicos e depois mostrar respeito absoluto pelo “senhor” e hirto como um prego fazer a continência a um qualquer general é assunto que os portugueses dominam muito bem.

A Alemanha, para o "Clube do Euro", forneceu meios, adereços e quase sem limite enviou dinheiro vivo aos jogadores, depois do alto da cátedra do avalista, pediu responsabilidades e rejubilou quando viu os "boys"envergonhados como miúdos de escola “ajoelharem e pedirem perdão”…mais patético do que isto não existe e a História para tristeza nossa descreverá os pormenores…

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