quarta-feira, 10 de novembro de 2010

O cérebro é uma semente natural ou artificial?


“A vida é uma ponte entre dois nadas” e a autofagia que “em tese espiritual” liberta a alma, será a prova real dos “nadas”?

Considerar “nadas” o que se desconhece é próprio de quem navega à vista e muita dessa viagem fez-se e faz-se ao longo da costa tendo sempre a referência de pontos bem defendidos na natureza e senão por sorte, saber ou experiência, alcançaram-se outros saberes, outras gentes, outros mundos, que abriram novos horizontes aos humanos, cujo cérebro criador, sabe-se hoje, evolui constantemente, não estando manietado pela caixa craniana que por falta de espaço, o obriga a enrugar-se para poder caber no compartimento ósseo – aos olhos dos estudiosos a caixa craniana, estará atrasada no acompanhamento evolutivo, comprometendo o processo cerebral em evolução acelerada. Pontualmente e em impulsos que não se sabem definir e localizar, o caminho tem sido desabrido, perigoso e muitas vezes termina em desgraça, desventura e não raras vezes no auto aniquilamento – o maravilhoso cérebro na ânsia de “avançar” não sabe ou não se interessa por saber, como diferenciar os perigos que rodeiam os seres vivos contribuindo por vezes para a sua própria destruição, destruindo num ápice o trabalho meticuloso da natureza (é quem?), que constantemente se tem mantido activa ao longo dos séculos – outra incongruência fatal é o facto do cérebro não ter entendido!!! ainda que a força motriz que precisa para sobreviver estar relacionada com o que é preciso trabalhar para o alimentar – um cérebro que tem consciência programada, pensa e esquematiza planos de futuro com antecedência, não pode estar dependente dum fornecimento de comida e bebida que escraviza quem habita o mundo abaixo do seu altar – para um tão elevado processador de dados não seria necessário programar outro sistema? e em vez de ter barrigas inchadas como foles e colunas que não aguentam o esforço de escora para suportar o peso físico, que tal alimentar-se de mês a mês ou ano a ano?
O cérebro actual “não pode ter descoberto Deus, o Diabo ou outro qualquer Ser supra humano", visto que, hoje, ainda não está preparado para resolver pequenos ajustamentos caseiros - o super cérebro, esforça-se todos os dias por “mamar”, num esforço inaudito para se manter vivo e bem alimentado, não conseguindo em última análise, suster e ludibriar vírus e mutações que de vez em quando o “devoram” com a facilidade de quem come um pastel de nata - o sistema imunitário não consegue livrar-se do cancro, nem dos vírus "inteligentes", os olhos não controlam as cataratas e os glaucomas e os ossos calcificam destruindo a arquitectuta estrutural do corpo e o mêdo, pode transformar-se em pânico explosivo, situação perigosa, aflitiva e completamente fora de controlo – a acontecer uma invenção “religiosa” de inspiração neurónica, ela só poderia eclodir dalgum núcleo de sustentabilidade mentirosa ainda secreta, escondida algures nas muitas rugas, mas que nos dias que correm ainda não tem sustentabilidade nem racionalidade para desencadear uma tese racional compreensível – mesmo que o cérebro possua um núcleo duro que o ajude a deambular por caminhos delirantes onde a mentira se esconde e apesar do formato tridimensional, a pergunta básica permanece, quem “inventa o cérebro” e qual é a razão da inteligência suprema só estar ao alcance de poucos? - a extrema debilidade de que enferma o corpo e que o cérebro comanda com mão de ferro, quando "apanhado" na emboscada de quem é contra a vida, é duma fragilidade que doí, porque a resposta à invasão, de doenças como as de Parkinson ou Alzeimer são de subserviência absoluta -- salvo algumas ajudas da ciência, "toda a máquina" foi engendrada para evoluir sobrevivendo, defendender-se destruindo o concorrente e comer, comer muito, para crescer a calcurrrear o mundo, o resto parece ser como a iluminação das festividades, logo que acabam, apagam-se as luzes.

No entanto, um bom nascimento, saúde física, uma aprendizagem acompanhada, um estudo empenhado, um equilíbrio emocional de base e um certo geito, talvez resulte e estes cérebros apresentam características de evolução dignas de realce -- D. João II e o Infante desenvolveram uma saga de extraordinário sucesso, quando tudo era desconhecido; Horta Osório que dirige no actual momento o Lloyds Bank no Reino Unido é um executico fora de qualquer dúvida; António Borges que é um dos responsáveis para o FMI no departamento da Europa para Portugal, afirma-se como um responsável que sabe o que os outros devem fazer para sobreviver na "selva" económica e sua excelência, António Damásio que é um investigador de renome mundial para além de outras funções importantes é ainda professor universitário nos Estados Unidos da América -- estes, poucos, são exemplos de capacidades fora do comum e dignas de atenção e numa primeira análise confirmam que jamais poderemos todos pertencer a um escol evolutivo, por evidente falta de curriculum cerebral…

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