terça-feira, 9 de março de 2010

A "máscara" da hipocrisia política que vale para...



Rir, quando se deveria chorar,
Mentir, quando se deveria ser verdadeiro,
Pantominice, quando se deveria ser concreto e preciso,
Manipular, quando se deveria ser honesto na interpretação,
Prestigiador, quando se exigiria profissionalismo, e
Encobridor da cobardia, quando se deveria ser simplesmente sério e corajoso.


A "máscara", que esconde o gesto do rosto, multiplica-se com facilidade e é com desgosto que todos conferimos o seu uso por quase todos os intervenientes no processo político, o que é uma verdadeira desgraça.

Sócrates, um prestigiador com talento e com perícia suficiente para troca-tintas, sucumbiu ao peso das enormes irresponsabilidades que construiu sem nunca assumir consequências e responsabilidades do que prometeu – desenhou de forma exorbitante “castelos de cartas” ao longo do mandato da maioria absoluta que lhe serviram para construir um caixilho resguardado na crise mundial, na “ferocidade” e na dupla personalidade, afirmando sem convicção que era de esquerda, quando se apropriou de tudo o que lhe dava jeito, atraiçoando com o compadrio da maior parte dos correligionários um percurso ideológico, que hoje não mais se poderá “intitular” de nada, a não ser que mais uma vez a mascara do descaramento desça ao palco, manipulando os princípios duma gestão com visão e competência – o problema não é ser Primeiro Ministro, o problema é ser alguém com "raízes" e disposto a colocar Portugal muito acima do culto da imagem e da personalidade.

Sem maioria absoluta, Sócrates finalmente reconhece que os problemas que “varam” o País são gravíssimos e que é necessário voltar atrás e fazer o que a oposição lhe gritou aos ouvidos durante meses – apertar o cinto, apertar o cinto e continuar a apertar o cinto, reduzindo 11 mil milhões de euros aos custos faraónicos, é a meta dum indivíduo que a primeira coisa que deveria pensar era demitir-se dum cargo para o qual não tem habilitação, já que não obteve resultado que baste – Sócrates e apesar de todos os indicadores, seguro do “papel histórico” que desempenha, não dá uma única centelha de garantia para o que mais uma vez exige do Povo – Sócrates, soberbo, imponente e sem mais, ULTIMATA sem receio de cair no ridiculo que a oposição assuma as responsabilidades do PEC e disso faz depender uma governação, que até ao momento nunca tinha existido neste pequeno rectângulo que nasceu em Guimarães -- ceifar quem lhe aparecer pela frente, não é uma solução, é um sistema que não é compatível com os métodos que a democracia reclama e Sócrates sabe muito bem que o "show off" é o único caminho que lhe garante o "lugar".

Sócrates e o que disse antes como sendo o elixir supremo da salvação, rasga, rasga e volta a rasgar com despeito tudo o que disse acreditar antes e com um bafo preocupante, transmite um azedo estomacal que cheira fatidicamente a “ conto do vigário”, bazófia, cretinice, vulgaridade e incompetência.

Se os portugueses tiverem um mínimo de suspeita, que no espectro político existe "alguém" com possibilidade de “aguentar” o País no médio prazo, com um mínimo de seriedade, responsabilidade e sacrifício, devem optar em consciência, porque o que está a acontecer neste País, onde todos se enroscam uns nos outros para atingir objectivos de mero corporativismo político, é uma “peste” que alastra e todos temos o direito de detectar e anular, antes que o “castelo” desabe e arraste a POBREZA para a EXTREMA MISÉRIA.

Sem comentários: