domingo, 21 de março de 2010

Coitados dos Portugueses, que deixaram que se instalasse um " status" de cobardia...


Potugueses "esmagados" e em linha ...

Não é possível que, os Afonso Henriques, os Egas Moniz os D. Fuas Roupinhos, a lendária Padeira de Aljubarrota, os Fafenses, os Campo Maiorenses, tenham desaparecido e Portugal se tenha adaptado ao “ laisser faire laisser passer”, deixando que “o filme” lhe passe pela frente dos olhos sem um piscar de olhos e a tudo assistam com confrangedora cobardia e passividade.

Os Portugueses são contra as touradas até à última consequência, são contra a caça, são contra a violência no box e na luta livre, são contra as rixas de rua e bar, são contra as corridas ilegais, são contra a droga, são contra quem gosta de beber “copos”, são contra os cigarros, são contra os ancestrais banquetes, onde se come de tudo até à exaustão, são contra as mulheres de trabalho fácil, são contra a violência no futebol, têm um horror especial por quem desafina nas condutas sociais e dum modo geral evitam vencer barreiras para procurar a razão ou o que é mais fácil fogem de tudo e dos sarilhos como o diabo foge da cruz.

No entanto respiram de felicidade, quando escrevem ao Provedor de Justiça reclamando de tudo e especialmente do imposto cobrado a mais, ou inspiram tranquilidade envenenada quando desabafam nos restaurantes contra a “conta” porque não comeram as “entradas”, ou praguejam nas reuniões quando acham que os filhos não são tratados com mordomias e honras à altura dos pergaminhos familiares – quando os cães lhe “mijam” as portas alçando a perna, desatinam de todo e armados de varapaus, correm como cães danados, tentando estoirar os miolos ao desgraçado do cão que não fez mais do que bazar uma bexiga a estoirar de excedente aquoso impróprio para consumo.

Coitados dos portugueses que dum momento para o outro passaram a “ mansos” e sem qualquer explicação convincente, se deixaram “montar” por burros herdeiros e sem linhagem, que sarcasticamente lhes “carregam” sacos e mais sacos de “chumbo” até os joelhos dobrarem e caírem de “beiços” no asfalto pedregoso.

Todos somos contra a violência, mas quando temos instalado um sistema que utiliza ácaros parasitas, que pairam em órbitas inacessíveis e que ordenam do púlpito, a ordem de sugar o sangue até à ultima gota, algo tem de acontecer e “eles”, com a confiança do touro dominado e com a arrogância característica do “poder instalado”, pedem descaradamente a revolta para depois os poderem “matar” ao abrigo da Lei…

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