quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

O "Sol" está enfarruscado com indícios de fumo tóxico...


Uma opinião ou várias opiniões, de pessoas à margem do “poder” que delegaram em votos a sua defesa, valem uma mão cheia de nada…

A opinião ou as opiniões, quando têm “sapatas” que suportam pontes, podem incomodar e até podem ser cruciais na descoberta de indícios e podem nesse pressuposto, auxiliar a destruir uma “intenção negativa”, ou podem mesmo reorientar um pensamento autocrático e que nos ”palheiros” requentam a negação do sistema que as Constituições consagram – o povo não tem “sapatas” para suportar “pontes” deste tipo por isso é evidente a impotência de que está revestido.

A democracia, que em princípio deveria ser “cavalgada” pelo povo anónimo e laborioso, é um sistema frágil e que não pode ser misturável com argumentos simplórios de quem não tem tempo, nem habilitações nem experiência que baste para poderem colocar os acentos nos lugares próprios.
Os média e perante a falta de “jeito” do povo e perante a complexidade do que está em causa, apropriaram-se do espaço em branco e de certo modo vão desempenhando o papel de servirem de interpretes, tendo em conta o escrutínio comercial e a sustentabilidade financeira a que estão obrigados – o problema é que também estes têm sustentabilidade variável que muda a todo o tempo, obrigando a “seguir” o que se conclui quando a ideologia e os clientes compram um jornal, vêm um canal de televisão ou ouvem uma rádio, do qual "gostam" ou não.

Não havendo ninguém, que assuma o comando com credibilidade e que garanta uma sapiência inquestionável, obriga a que o pântano se desenvolva a um ritmo insustentável e isto é o que depois da "revolução" mais se tem visto – a censura desalmada secou as inteligências, mas passados tantos anos não existir uma “mina” com núcleo na inteligência é um fracasso que obriga a pensar, que o que mais se publicitou é crescer selvagem e "cavar" dinheiro a qualquer título para garantir sucesso num mundo que está atolado em padrastos que se querem livrar de custos que de facto não lhes pertencem.

Todos estamos surpreendidos com o caminho que a Democracia está a levar e espanta que aqueles que defenderam desabridamente a liberdade de expressão a atordoem hoje com “Providências Cautelares” que têm stock garantido e inesgotável… este é o caminho inexorável de alguns (poucos) que no médio prazo estarão condenados às ordens do desemprego e outros bem mais arrojados que ainda estão por aí resistindo e à espera de serem reutilizáveis… a generalidade fugirá, como já fugiu no passado, abandonando apressadamente o cenário que está totalmente desconchavado e contaminado de fumo tóxico, que já só deixa espreitar o "Sol"…

2 comentários:

Palhão disse...

É mais uma no seguimento de outras e que pontuam um grande desconforto em relação à Democracia que se pratica em Portugal.

Serpa Lisboa

Anónimo disse...

Os politicos têm de defender Portugal e o Povo e deixarem-se de vez de crescer à sombra de eleições para as quais não estão preparados.
S.L.