segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Madeira, "Jardim", Pérola do Atlântico ou uma preciosidade da diáspora...?



A Ilha da Madeira que faz parte do território Nacional, sofreu um “ataque” surpresa por parte duma natureza impiedosa que se “delicia” em desfazer o que o “homem” executou com calculismo económico ao longo de décadas.
O que esteve na origem deste aparente desenvolvimento, foram os desígnios de desenvolvimento económico abrangente, elixir duma nova maneira de irmanar o mundo num abraço global.
Os povos que em santidade consigo e com a natureza, viram as “suas janelas de sonho” obstruídas por avanços que subestimaram o horizonte, foram os prejudicados e foi com estupefacção que anotaram a "invasão", agora condenada ao fracasso por uma crise que vai eliminar no médio prazo os alicerces dum “estado providência” que se aproxima a passos de gigante da banca rota, vedando com cercas de "explosão monetária" um sonho que alimentou e ainda alimenta gerações.

O turismo de gente de todo o tipo que existia e ainda existe ávido de aventura , expectativa e estâncias virtuais, foi convidado de forma atractiva a adquirir com total eficácia o combustível que complementava o negócio do petróleo, abrindo portas à industria aéria, que não se fez rogada na ajuda à demanda da construcção civil, criando a primeira rede interplanetária de transporte de pessoas.
Com esse tremendo “el dorado” instalado no frontispício, desenvolveu-se um fabuloso negócio que modificou de vez o que a natureza "fabricou" pacientemente, produzindo com extrema paciência orografias paradisíacas e destinadas a serem honradas e protegidas para sempre da cobiça e da ambição desmedida.
Esta é uma visão de entre várias da movimentação de massas a esmo, mas que mantém intacta a possibilidade genuína da viagem planeada que deseja eliminar barafundas e sonhos, mas responde com responsabilidade social e ambiental aos anseios da inter-relação global protegida em todas as vertentes.

O Funchal, capital da Madeira transformou-se num cortiço que pode desabar com as armadilhas próprias dum vale guindado a ex-libris da pérola do Atlântico, mas felizmente ainda é um confluente centro cosmopolita, que não interferiu nem interferirá com dolo na paisagem vulcânica que é o núcleo duro duma ilha que consciente da sua importância ainda se mantêm à altura da diáspora, merecendo o reconhecimento e um lugar de destaque no coração dos portugueses.

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