quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

Quem é o "palhaço" que manda "tocar" o sino?


Na passagem do ano é comum ouvirem-se “ apitos” de todo o tipo e feitio alertando o povo para mais uma festa e uma repetição do calendário – VIVA O ANO NOVO.

É um ritual que se repete e que tenta anestesiar com chamamentos veementes para comportamentos de relaxe as pessoas que perante os sacrifícios diários, tentam apagar da mente da vida quotidiana as agruras, enfatizando a “dolce vita ” que infelizmente tem um “tempo” para ser vivida uma única vez, ou será que não…?

Viver a vida uma única vez é uma penitência misteriosa porque quando se é concebido, forma-se um ser vivo maravilhoso, embrulhado num menino ou numa menina e com o destino traçado – inteligente ou com deficiências nos carretos, rico saudável, pobre deficiente, baixo gordo, magro alto, olhos castanhos, verdes, azuis, pretos e cabelos de todas as cores – o projecto que é automático obrigará no futuro próximo a encaixar as peças do puzzle e dessa construção arquitectada pela “natureza” formar-se-á um “Zé do mundo" que poderá vir à luz do dia em New York, Mamodeiro, na Ameixoeira ou no Pólo Norte para não dizer Pólo Sul, Equador ou Biafra.

O presépio instalado no centro nuclear da humanidade faz pensar que não existem razões substanciais para privilegiar os que nasceram no “berço dourado” em detrimento dos que vieram ao mundo “num casebre, num carro de bois ou de burros”… isto só acontece porque bem no fundo somos todos uns “PALHAÇOS” que representamos um papel sem querer saber quem dirige a orquestra…

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