segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Califórnia, o "Estado dourado" e o espelho das nações no futuro


Portugal, o país que procura manipular a história através de "impulsos marinheiros", quando do que se trata é de chorar os "porões da memória" onde gerações inteiras trabalharam em condições desumanas, não obtendo resultado nem reconhecimento substantivo como contrapartida real.



Portugal é um País de ambição menor que constantemente é empurrado para a “miséria”, porque nunca teve, nem infelizmente hoje tem “alguém com miolos” que faça o favor de indicar o caminho do sucesso, embora se note aqui e acolá alguns lampejos de iniciativa que podem um dia resultar, dando a possibilidade aos portugueses de se auto determinarem no vigésimo primeiro século e que velozmente caminha para mudanças radicais nos procedimentos que as velhas “cartilhas” esquematizavam de forma simples – respeitar a velhice, rezar o terço todos os dias, um mais um são dois e dois vezes um reclama o mesmo resultado…

Os portugueses que fazem parte dum lote humano que tem a origem nos países chamados latinos e que nos seus países de origem são considerados, preguiçosos, profissionalmente pouco classificados, com uma educação escolar perto do insustentável, adaptáveis, voluntaristas, submissos e com um molho de outros classificativos menos abonatórios que os tornam num alvo fácil para darem “o salto”, são um caso para tentar compreender as razões do “patronato” e de outros, que constantemente confirmam que a produtividade dos trabalhadores é das mais baixas da Europa e essa será a principal razão do atraso de Portugal no mundo. Os latinos que fugiram à miséria e demandaram terras dos “states” em alturas de recessão crónica e onde não tinham lugar, são um povo que nunca obteve reconhecimento nos países onde nasceram mas são um caso de extremo sucesso na Califórnia onde fundaram a sua nova consciência. Os Latinos que neste momento representam 37% dos 38 milhões de residentes da população e que a confirmarem-se as estatística, serão no ano 2050, 50% do extracto social que se fosse um País independente teria lugar no G10, são cidadãos de pleno direito e onde o reconhecimento das autoridades não é uma palavra de ocasião -- com esta curiosa estatistica, desmentem a mentira de serem "apontados" permanentemente pelos mesmos de sempre como sendo o "problema" dum sistema onde quem "manda" em vez de cimentar a herança a destroi com a ironia da estupidez cravada no rosto -- se os trabalhadores portugueses funcionam como mais valia na Califórnia e por quase todo o mundo, o "chefe dos patrões" bem pode mudar de discurso porque ninguém lhe dá "troco" e entendem bem o que ele esconde.

A Califórnia que ainda é um estado de sucesso no panorama Americano possui em carteira uma estratégia mundial de liderança que basicamente se cimenta, na Solar Power (energia solar), na High Tech (alta tecnologia), nos Green Vehicles (veículos de energia limpa) e Biothec (biotecnologia) o que lhe garante no futuro uma interpretação de como viveremos no século 21 e para isso conta com este povo maravilhoso que teve a origem comum numa língua que os une e onde Portugal como não podia deixar de ser é parte de pleno direito -- Portugal tremulamente caminha na cópia do que vê, mas infelizmente está "empapado" de burocratas que empatam sempre em vez de desempatar e deixar avançar quem sabe do ofício.

O “patronato”, os políticos, as universidades e evidentemente todos os corporativistas elitistas, bem podem reflectir neste exemplo e duma vez por todas devem “dizer como se faz” e não apontar o dedo aos trabalhadores portugueses, que sem dúvida nenhuma são dos melhores do mundo e não merecem um tratamento tão maldoso e mesquinho como é aquele que manhosamente se pratica nos arrabaldes -- o erro e a falha reside em quem "executa e decide" e não em quem foi selecionado para cumprir ordens -- quando Portugal perceber isto, seremos um País de sucesso e concerteza um concorrente da Califórnia.

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