terça-feira, 7 de julho de 2009

Espanha e Portugal são os pilares indiscutiveis da fortaleza Ibéria


“de nuestros hermanos” nem bons ventos, nem bons casamentos…!!!

Espanha tem negociadores, diplomatas e marketing de excelência, que nunca perdem de vista o “pedaço” que D. Afonso Henriques e por ventura outros bravos, desanexaram da Península Ibérica, infligindo um ferida que ainda hoje não está sarada, embora a infecção esteja definitivamente debelada.

As guerras com Castela, exigindo nova demarcação de fronteiras, demonstraram uma vontade férrea de não acatar vassalagens e um querer inabalável de prosseguir destinos independentes, que dessem continuidade a vontades indómitas e que nunca dobravam no que quer que fosse, ajudando ao longo dos séculos a solidificar as fronteiras dum dos mais velhos estados da velha Europa – Portugal.

CR7 e outros excelentes portugueses, que estiveram sempre “em carteira” e na mira duma aproximação, bem como uma diplomacia sempre negociada e nunca imposta e uma certa maneira “aveludada” de não achincalhar nunca os portugueses, demonstram à evidência que de Espanha podem vir outros ventos e outros casamentos, que ajudem a solidificar a Península, sem se perderem nunca as características próprias de povo, livre, independente e com “peneiras” de progredir nas tecnologias de ponta, consolidando num futuro qualquer, uma emancipação real, que definitivamente resolverá a problemática das “balanças” que se mantêm com défices absurdos e a precisar urgentemente de rectificação.

Aljubarrota tão apregoada, não cabe nos actuais objectivos criados para a Europa e os espanhóis que não desprezam fazer um “negócio” com Portugal no que quer que seja e de que tipo for, devem ser encarados não como inimigos, mas como “compagnons de route”, que se compreendem e desejam amparar, num mundo onde os solitários nacionalistas, remoerão com azedume e crispação, um osso que os esganará, conduzindo-os certamente a um desaparecimento agónico – a centelha portuguesa que anda algures “ perdida em combate” e arredada de fulgores que despertaram no passado “novos mundos”, deverá novamente ser desenterrada dos sótãos fedorentos, florir nas escolas e o pólen mágico, convertido agora em CR9, voltará a voar empurrado pelo vento norte, alcançando com facilidade o mar que nos bate nas costas e nos promete ajudar no que precisarmos.

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