domingo, 7 de dezembro de 2008

O Natal será uma ponte em decadência?


O Natal que nos confunde e nos ilumina…


“Um carro, uma estrada e uma festa, encontram-se com uma árvore, uma vela e um presente…Uma estranha escuridão envolve o local e, as estrelas iluminam o presente, que, sem razão aparente, se dissolve e se transforma em presente…”

O Natal é uma época aliciante e, onde é permitido à consciência uma possibilidade de satisfazer os anseios de benevolência intrínseca em todos, ou quase todo os seres humanos. O instinto da vida selvagem fez transparecer uma mutação consciente, que os humanos de forma evolutiva com sucesso, aproveitaram e transformaram no lado bom, no lado em que todos estamos tranquilos e a tentar encarar e viver a vida que nos está determinada de forma pacifica e solidária. Os desequilíbrios humanos nesta época são um pouco minimizados e, todos anseiam por mostrar ou demonstrar à sociedade uma evolução construtiva nas práticas e nos desígnios da nossa presença que, por razões muito variadas e por vezes subjectivas, se apresentam desniveladas, com fissuras aptas a deixar passar de forma crescente e no momento a seguir ao “intervalo”, novo caudal de violência acrescida de mais desumanidade e mais irracionalidade material e social.

O Banco Alimentar todos os anos e perto do Natal, procura no terreno apelar ao sentido justo dos cidadãos, para e de forma solidária, poder atenuar na prática as faltas de quem por razões que precisam de ser bem percebidas, não têm o essencial para sobreviver numa vida desigual e com desequilíbrios cada vez mais desajustados.
Outras organizações, procuram minimizar muitas atrocidades sociais cometidas contra as crianças e, de forma sustentada procuram ajudar e tornar mais leve o suplício de não terem um amparo de família ou estarem mesmo condenadas a um futuro no qual não serão recebidas com um sorriso solidário e fraterno.

“Um menino velho perdido, um carrito ferrugento de lixeira, arrastado por mãos gretadas numa rua a subir, realça o azedume da inconsciência invisível aos olhos da consciência, que permanece emboscada nas reentrâncias dum intestino voraz que reacende e reproduz um inferno, onde o pequeno “velho” inevitavelmente se extinguirá sem ter vivido…

Sem comentários: