quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

Homenagem a Sá Carneiro

Fócrates, tal qual um” papa-moscas” inventou uma nova maneira de governar e perpetuar-se no poder: - primeira ordem mudar de “casaca”, segundo devorar os “usurpados”, terceiro transmutar-se para o original e depois governar, só que o descalabro governamental de que é o único responsável, leva-o a “inventar em êxtase” um ano 2009 muito bom para os portugueses…

Nem o “diabo” se lembrava dum golpe de rins destes, embora todos saibam que as eleições tudo “merecem” e afirmar que o ano 2009 vai ser bom para os portugueses porque o petróleo baixou, as taxas de juro estão a baixar e a inflação por motivos óbvios irá também descer é uma constatação técnica fora do seu âmbito e muito hipócrita, porque todos sabem que quem perde o emprego ou vê o poder de compra a descer desenfreadamente, quer lá saber das variações do petróleo, das taxas ou da inflação se não tem dinheiro nem para se manter a si próprio. Para quem foi “ensinado” a “safar-se” no labirinto complexo que a vida é, e isso em principio nem é um grande mal em si mesmo, revela no entanto uma característica negativa no que concerne aos meandros da competência governativa, que como é óbvio tem de estar sempre acima de interesses feudais por demais ultrapassados e que não servem aos verdadeiros interesses dum estado Nação com centenas de anos estratificados em grandes glórias. Quando um político a governar em maioria absoluta, coloca acima de tudo, eliminar a “concorrência politica” para dominar o espectro político da direita à esquerda, não serve os interesses dos portugueses, embora se reconheça que a táctica tem um alvo, uma ambição e óbvios benefícios pessoais. Fócrates e outros que pertencem ao esquadrão exterminador, para além de controlarem o país nos seus mais importantes patamares político-administrativos, apresentam-se aos olhos dos portugueses como sendo os “únicos salvadores”que podem “salvar” os portugueses das desgraças que assolam “os mundos”.
Fócrates, não atestou o “fogo de artilharia” na “esquerda resistente” porque como vivaço que é, facilmente descobriria que seria destruído se é que não está já em curso uma campanha para o “encostar à parede” e depois “destruí-lo” na rua que vergonhosamente abandonou por genuína falta de coragem ideológica. A ideologia é coisa que Fócrates, considera coisa nenhuma e além de mentir variado e sem especialização certa, tanto pode hoje colocar a ASAE em testa-de-ponte a representar uma acção contra os "ilustres ciganos"para desviar atenções, como pode armar-se em vítima no que diz respeito aos “resistentes” ou aos dirigentes da oposição que na sua insigne análise são dos mais incompetentes que existem, como pode colocar o Presidente a bambolear na corda bamba para mais tarde o apontar como responsável de bloqueios, ou então arma-se em fanfarrão quando afronta os professores e outros profissionais de forma plenipotenciária ou ainda e puxando dos galões legitimados por enquanto nas eleições, argumenta que a crise não abalaria as raízes da economia portuguesa, para e logo a seguir, confirmar as nacionalizações e o descalabro financeiro das regulações que estão sobre a sua égide regular – isto que ele afinava a plenos pulmões quando dizia que os “outros” só faziam trapalhadas, transformou-se agora numa “peixeirada” onde os “rumos” são conforme o “café e a água?” que bebe na calada da manhã.
Fócrates, é uma espécie de “espontâneo carnavalesco”, que os correligionários vão fazer cair no curto prazo, porque na prática e tendo tudo a seu favor incluída a maioria absoluta, arrasta o país para avales que originarão no médio prazo, uma dívida colossal se os bancos não assumirem as responsabilidades que hoje não assumiram, que hipotecará o país por muitas gerações -- como “coroa de má glória” e que definirá no futuro a sua competência na passagem pelo governo, tem para os mais cépticos, todos os indicadores económicos a descer e a pobreza e o desemprego inerentes, estão numa avalanche catastrófica o que explica e atesta a incompetência do trabalho governativo de Fócrates, que infelizmente se armou de elmo e ferradura para destruir inimigos políticos, não prevendo certamente por falta de tempo o que estava mesmo debaixo do “olho” – a globalização, a deslocalização e o desastre do terrível choque salarial que ainda está por confirmar na sua totalidade, mas que num futuro próximo fará desaparecer do recibo o subsidio de férias e o 13º mês, que para muitos há muito tempo que já não é pago, explicará na plenitude o porquê desta guinada estrutural do capitalismo selvagem, que Fócrates incondicionalmente apoia e que cresce irracionalmente qual retro vírus laboratorial ressabiado pela ânsia de destruir seja a que “preço” for.
Sá Carneiro, morreu num dia quatro e instituiu no povo português uma férrea vontade de vencer e isso é uma raiz pensante que dificilmente morrerá e todos esperamos que a incompetência e o oportunismo que cresce como erva daninha seja dominado pela honestidade e vontade séria de tirar os portugueses dum atoleiro vergonhoso e do qual todos temos responsabilidade.

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